Operações de fusão e aquisição são alternativas para crescer com rapidez, aproveitar o cenário interno e se proteger da recessão global que se avizinha
O mercado financeiro no Brasil está com suas atenções voltadas para a inflação, a escassez de suprimentos e o risco de recessão que assolam a economia global. O momento de buscar alternativas para administrar possíveis impactos é agora, e o crescimento inorgânico é uma delas.
Resiliente às chuvas e trovoadas, a economia brasileira apresentou bons resultados no terceiro trimestre deste ano. O índice Ibovespa subiu 11,7% em reais e 7,2% em dólares durante o período.
Mesmo assim, o cenário internacional foi um importante elemento para que as estimativas de lucro por ação da bolsa brasileira fossem revisadas para baixo. A projeção para os próximos 12 meses, 2023 e 2024, passou de 0,2% para -1,8%.
Empreendedores podem se perguntar: qual é a melhor estratégia para aproveitar o panorama interno sem perder de vista as ameaças do ambiente externo? Uma das respostas é apostar no crescimento inorgânico e se fortalecer diante da crise que se aproxima.
“Crescimento inorgânico é quando sua empresa se une societariamente a outras, de alguma forma, e a operação resultante se torna maior que as partes em separado. Sua empresa cresce a partir dessa união e não mais apenas através dos seus negócios habituais”, explica o Sênior Partner na Pipeline Capital, Pyr Marcondes.
A vantagem imediata é alcançar as metas de crescimento com mais velocidade do que em um voo solo. Para Marcondes o crescimento inorgânico “ é um anabolizador e acelerador, reduzindo a curva de tempo de expansão e desenvolvimento do seu negócio”.
Fusões e aquisições são os exemplos mais comuns de crescimento inorgânico. Não importa se a empresa original está vendendo, adquirindo ou participando de uma fusão. O essencial é estar consciente que qualquer organização pode se beneficiar da operação. “Alternativas que todo empresário e toda empresa precisam ter em mente o tempo todo, ainda mais num momento como este em que vivemos”, acrescenta Marcondes.
Portanto, não é o tamanho da organização, ou o setor em que ela atua, que irá proporcionar um crescimento. É necessário fazer o cálculo, certificar-se que o resultado será o que Marcondes chama de “uma soma que multiplica”. Em outras palavras, finalizar um processo onde os envolvidos sairão maiores do que entraram.
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