Apesar da discussão de melhores práticas dentro das companhias não ser nova, o conceito traz princípios mais direcionados, assim como norteia a gestão das empresas; do outro lado, investidores estão atentos à aderência dos negócios às iniciativas sustentáveis.
No décimo primeiro episódio da 3ª temporada de “Papo de M&A”, podcasts da Pipeline Capital, empresa de M&A com foco em tecnologia, Bira Miranda, especialista em ESG, fundador e líder de estratégia na Ypy Consulting, fala sobre como esse conceito se tornou prioritário em todo tipo de empresa, não importa o seu porte, e especialmente para o mercado de M&A e startups.
Segundo o especialista, a preocupação com melhores práticas dentro das empresas é algo que há bastante tempo vem sendo discutido. A diferença é que, mais recentemente, o conceito do ESG trouxe princípios e métricas globais relacionados aos temas correspondentes ao social, ambiental e governança, e que como todo, norteiam a gestão das empresas aderentes. “Ao mesmo tempo, o ESG não é uma iniciativa isolada, mas é transversal do ponto de vista do planejamento, que amplia a visão de propósito da organização e também sobre a sua influência dentro do ecossistema onde está inserida”, ressalta Miranda, fundador e líder de estratégia na Ypy Consulting.
Mais ainda, a adoção de práticas ESG dentro de uma companhia, não necessariamente restringe-se às corporações com caixas mais robustos e maior estrutura. Segundo Miranda, a adoção de um novo posicionamento e execução de ações sustentáveis podem caber dentro de estruturas corporativas diversas. “Em uma empresa onde há poucos funcionários, é importante você ter diversidade. Quanto mais diverso é o seu time, maior a sua capacidade de inovar, de encontrar soluções, e isso é uma prática de ESG”, exemplifica.
Já do lado dos investidores, que estão atentos às oportunidades de compra e aportes em empresas por meio de fundos venture capital, essa preocupação com a aderência de seus prospectivos ao ESG também tem seguido uma curva ascendente. “Mais do que nunca, você precisa ter um produto melhor, ser mais eficiente, ter um planejamento de médio, longo prazo, para que isso se converta em mais negócios, em captação de investimentos, ou mesmo na venda da sua própria empresa”, reforça.
Para conferir o papo na íntegra sobre como a adoção de práticas ESG vem mudando o mundo corporativo como um todo e também o mercado de M&A e startups, clique aqui.
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