Shein, empresa chinesa de fast fashion, levantou entre US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões em financiamento

Unicórnio de fast fashion chinesa bate recorde de US$ 100 Bi de valuation

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Texto de Pyr Marcondes, Senior Partner da Pipeline Capital Tech.

O valor das empresas oscila ao sabor de inúmeros fatores: diferencial tecnológico e grau de inovação, potencial sustentável e escalável de crescimento, mercado com maior ou menor potencial de expansão, momento econômico, os empreendedores e investidores envolvidos, por aí vai.

Vivemos momento de incerteza e expectativas em função da instabilidade econômica global, inflação em alta internacionalmente, a guerra, por aí vai.

Num cenário assim, a tendência é dos mercados de investimento, M&A, startups, empreendedorismo sofrerem com isso.

No entanto, um importante indicador de desempenho dessa indústria, o Crunch Base Unicorn Board, aponta na direção oposta.

O indicador reúne o movimento de novos unicórnios nascentes na economia internacional e mês passado o mundo deu à luz nada menos que 35 novos unicórnios. Maternidade cheia. Veterinários financeiros correndo prá lá e prá cá.

Coletivamente, agregaram US$ 57 bilhões em valor ao Board e US$ 10 bilhões em financiamento de capital arrecadado.

Mas uma única empresa já no Board adicionou quase o dobro disso – US$ 100 bilhões – em valor ao índice sozinha. Shein, empresa chinesa de fast fashion, levantou entre US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões em financiamento com uma avaliação de US$ 100 bilhões, tornando-se a terceira mais valiosa do levantamento do Crunch Base.

Ela vale hoje o mesmo que a companhia de exploração espacial de Elon Musk, SpaceX, que também está avaliada em torno de US$ 100 bilhões. E passou a valer mais que uma das queridinhas dos investidores do setor de fintech, a Stripe, avaliada em US$ 95 bilhões.

Tenho insistido num ponto sobre esse backlash econômico global: ele sem dúvida afeta os investimentos internacionalmente. Os investidores se tornam cautelosos, o ritmo de transações diminui, o valor das ações e o porte dos aportes tende a cair. Porém, estamos muito longe de estar vivendo uma crise e este é um setor de oportunidades. Quem tem bala na agulha e um pingo de ousadia, segue se aproveitando do que pode ser não um momento de retração, mas de aceleração.

Compre na baixa. Venda na alta. Juro que não fui eu quem criou essa regra.

 

 

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