Valor de ativos tende a cair em meio a incertezas decorrentes da guerra

Autor: Allan Fonseca
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Texto de Pyr Marcondes, Senior Partner da Pipeline Capital Tech.


O valor de um ativo, de qualquer ativo, um sabonete ou uma nave espacial (Elon Musk que o diga) depende de uma série de fatores, mas um dos mais importantes é quanto o mercado está disposto a pagar por ele.


Isso é válido para tudo que se compra e vende, inclusive para as empresas.

 

O mercado de M&A, como o nome bem explica, vive da fusão, compra e venda de ativos. Neste caso, empresas. 

 

Pois vivemos um momento de revisão – infelizmente para baixo – do valor das empresas nesse setor que, como praticamente tudo nas economias globais neste momento, foi também atingido pela crise decorrente da guerra entre Rússia e Ucrânia. Neste caso, o volume das atividades de M&A vem sendo reduzido, assim como o valor das companhias que estão no processo de ir em busca de um outro momento da sua jornada através do M&A.

 

Meu sócio, Alon Sochaczewski, escreveu um brilhante e direto artigo sobre esse tema (coloco o link lá embaixo para você dar uma olhada nele na íntegra depois) e nele começa já dizendo exatamente isso: “Precisamos falar do valor da sua empresa, das expectativas e da realidade. A sua empresa não vale nem mais e nem menos do que o mercado no momento aponta, conscientize-se disso”.

 

O artigo do Alon vai bem mais fundo na questão e nos conta – como é o caso que vivemos diariamente aqui na Pipeline Capital Tech – como muitas vezes empreendedores acreditam que suas empresas valem bem mais do que de fato valem. E o que elas de fato valem depende de quanto o mercado quer pagar por elas. Simples assim (leia o artigo que vale a pena).

 

O ponto aqui é que essa indústria de negócios com empresas sente o baque que todos os demais setores econômicos têm sentido, com algumas características especiais.

 

Pode ser o momento de comprar ativos. Como na bolsa, compre na baixa, venda na alta. Isso para quem compra.

 

Para quem vende, está na hora de analisar seu efetivo valor, reality check. 

 

Não quer dizer que bons negócios para ambos os lados não possam ser realizados num momento como este. Há centenas e centenas de negócios de M&A sendo feitos exatamente agora e eles podem, sim, estar representando um bom negócio para ambos os lados. Este é um mercado inteligente e dinâmico, mais ágil e capaz de se adaptar do que muitos setores mais tradicionais da economia. 

 

Além disso, há ainda o segmento das startups e scale ups, que são a base da pirâmide dessa indústria, e que, muitas vezes, parece acontecer ao largo de crises e sustos nas economias. Ele segue sendo atrativo e extremamente transformador neste exato momento. Com guerra ou sem guerra.

 

Assim, é tempo de reflexão. Não exatamente suspensão dos movimentos de M&A. Tendo sempre em mente que o preço das empresas deverá refletir exatamente o que elas valem agora. Nem mais, nem menos.

 

(*) Leia na íntegra o artigo do Alon aqui.

 

 

 

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Allan Fonseca

Allan Fonseca é um experiente executivo C-level com 23 anos de trajetória em Marketing Digital, Experiência do Cliente, Vendas, Crescimento, Performance, Branding e CRM. Ele liderou negócios em mercados altamente competitivos no Brasil e na Europa, abrangendo setores como Real Estate, Bancos, Fintechs, Seguros e Startups. Atualmente, na Pipeline Capital, atua como CMO e Head of Growth Advisors, acelerando o crescimento de mais de 15 empresas através de consultorias direcionadas aos seus CEOs. Allan também é Board Advisor nas empresas Jardins & Co. e Complementar Arquitetura, além de professor convidado na FGV desde 2019. Com uma sólida experiência internacional, incluindo uma temporada no Orange Group na Espanha, é reconhecido como um dos principais influenciadores no LinkedIn no setor de Real Estate. Ele é membro ativo da IAB Brasil e, no passado, foi VP de Inovação da ABA (2012-2015) e integrou o Comitê de Marketing Digital e Mídia (2007-2015).

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