Pode comemorar: A Inteligência Artificial não vai nos substituir

Autor: Pipeline Capital
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Texto de Pyr Marcondes, Senior Partner da Pipeline Capital.

Quem garante não sou eu, mas os articulistas da Wired UK, Kenneth Cukier e Viktor Mayer-Schönberger.

O título do artigo dele é “Modelos mentais: a imaginação é um super-poder humano” (livre tradução).

Ou seja, somos super-heróis! Que venham os robôs!

Os autores começam com o seguinte alerta: “Hoje, a ideia de aplicar dados para resolver todos os tipos de problemas, desde a retenção de clientes até a otimização da cadeia de suprimentos, é a maneira padrão pela qual as empresas competem e os governos operam. Mas o sucesso do método tornou-se tão comum, que agora é difícil obter muita vantagem competitiva apenas com os dados. Big data e IA dependem da qualidade preditiva dos dados – que amanhã é como ontem e os desafios que enfrentamos permanecem basicamente os mesmos. Mas isso não se sustenta mais”.

E seguem com a conclusão: “Isso indica porque 2023 será o ano em que as organizações obterão vantagens não analisando dados, mas aproveitando o poder da imaginação. Isso afetará como as empresas operam, quais startups são criadas e como o talento é recompensado.”

Ou seja, modelos mentais humanos e nossa tão cara e querida imaginação seguirão sendo um super-poder inatingível pelos algoritmos e, mais que isso, necessário para obter o melhor das máquinas e da Inteligência Artificial.

O princípio por trás disso é que quando qualquer análise se depara com um novo problema, ele não pode ser resolvido apenas levando-se em conta dados e inputs que já se possui. Ou seja, o que já se conhece. Resolver o desconhecido com o conhecido é um anti-paradigma.

Em vez disso, você precisa reimaginar o mundo e seu lugar nele, imaginar novas opções e suas consequências, escolher e agir. As pessoas descobrirão que precisam de menos dados e mais imaginação – ajustando suas estruturas cognitivas ou “modelos mentais” e talvez reformulando completamente seu pensamento, dizem os estudiosos.

Nosso upside humano é imaginar um mundo que ainda não existe, mas poderia. Essa característica básica da cognição pode ser transformada em uma ferramenta mental para tomar melhores decisões, aumentando o leque de alternativas que imaginamos para o futuro.

Um dos insights do artigo é que já a partir do ano que vem as empresas não analisarão os dados para melhorar o ROI do marketing, mas solicitarão aos funcionários que elaborem uma estratégia totalmente nova. É por isso que, em 2023, a imaginação humana substituirá os dados como fonte de valor.

Aqui vou vender um pouco meu peixe e comentar que meu sócio Domenico Massareto criou a plataforma de AI Rain exatamente com essa função: ser uma base de apoio, suporte e ajuda para a imaginação criativa dos criativos e dos gestores de marketing. Rain nasceu inteligente o suficiente para saber que não é inteligente o suficiente diante da imaginação humana. E que sua inteligência é um recurso, não o fim imaginativo em si. Isso segue e seguirá sendo com os super-poderosos seres humanos.

Eu tenho a força ! … diria He-Man!

Texto de Pyr Marcondes, Senior Partner da Pipeline Capital. Originalmente publicado por Innovation Insider.

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