O fim do dinheiro que conhecíamos

O fim do dinheiro que conhecíamos

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Texto de Pyr Marcondes, jornalista, publicitário, consultor, publisher, autor, investidor, M&A Tech Advisor. É Senior Partner da Pipeline Capital.

 

Dinheiro tem seus dias contados. Não me refiro aqui à minha conta bancária. Refiro-me a esse tipo de moeda que usamos para transacionar as coisas. Ou intermediar sua transação.

 

Dinheiro é uma convenção. E essa convenção está mudando. NFT não é mais dinheiro como conhecemos, mas é uma moeda com a qual você pode passar a ter a posse de algo. As criptomoedas são outro tipo de convenção financeira cada vez mais aceita. Aliás, com elas, você compra NFTs. Mas para fazer essas transações, você precisa de um cartão de crédito, outro tipo de moeda com valor digital, neste caso lastreado pelo que você tem numa instituição financeira ou aquilo que ela julga você digno de ter, na forma de algum tipo de crédito, empréstimo ou financiamento.

 

A ligação do dinheiro ao lastro ouro deixou de ter significado concreto. E aqueles pedaços de papel com valor de face que durante tantos anos identificamos tão claramente com dinheiro, está cedendo lugar a versões mais etéreas. Nome, aliás, de uma das mais famosas criptomoedas em circulação.

 

A próxima versão do novo dinheiro são as CBDCs, ou Central Bank Digital Currency, moedas digitais emitidas pelos bancos centrais dos países. Cerca de 80 nações ou já lançaram ou estão estudando o lançamento desse tipo de moeda. Brasil incluso.

 

Todas essas alterações transformam radicalmente o ambiente financeiro e econômico global. Cripto moedas e CBDCs podem cruzar fronteiras e ser transacionados em qualquer lugar do mundo, sem barreiras tarifárias ou burocracias financeiras. O que deverá resultar na perda de controle dos agentes econômicos sobre a moeda circulante. 

 

Investimentos em geral, por tudo isso, certamente passarão por um rearranjo inimaginável. Valores tenderão a ficar mais voláteis. Isso se refletirá no preço de tudo. 

 

Trata-se de um caos em preparação, mas já em andamento. E como não há ainda um controle pactuado sobre ele, caos will be. 

 

Isso não é necessariamente ruim, porque há evidentes vantagens em todos esses movimentos. Mas enquanto regras, conceitos e novas convenções não estiverem em seus devidos lugares, vamos viver uma montanha russa. Enjoy the ride.

 

Texto de Pyr Marcondes, jornalista, publicitário, consultor, publisher, autor, investidor, M&A Tech Advisor. É Senior Partner da Pipeline Capital.

 

 

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