Cassio Spina: “Não precisa ter mágica, mostre que tem gente que gosta de usar o que você criou”

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De empreendedor a investidor anjo, especialista relembra a sua trajetória e como o ecossistema de inovação veio evoluindo nos últimos anos e aponta o que é preciso para um fomento cada vez maior no País 

Neste terceiro episódio da 3ª temporada do “Papo de M&A”, podcasts da Pipeline Capital, empresa de M&A com foco em tecnologia, Cassio Spina, fundador da Anjos do Brasil, entidade criada para fomentar o investimento-anjo para apoio ao empreendedorismo de inovação brasileiro, divide a sua trajetória como empreendedor na área de tecnologia que já soma 25 anos.

Assim como muitos jovens empreendedores, Cassio começou a idealizar a sua primeira startup, termo que ainda não existia à época, na universidade, aos 19 anos. Após realizar uma jornada empreendedora por décadas com seus altos e baixos, mas bem-sucedida ao final, Spina se deu conta que era tempo de dar um passo à frente e ajudar novos empreendedores com base no modelo de investimento anjo.

“Tinha alguns conhecidos nos Estados Unidos que adotavam o modelo por lá e resolvi trazer isso para o Brasil também. E desde então, tem sido muito prazeroso poder estar neste ecossistema e ajudar no desenvolvimento de startups”, comenta Cassio Spina, fundador da Anjos do Brasil.

Já sobre o início da experiência na venda e aquisição de empresas, Cassio conta que ela se iniciou na “junção dos trapos”, como ele mesmo define, pois já trocava experiência com um parceiro de negócio no passado. Em um segundo momento, ele já começou a ser procurado por fundos de investimento venture capital, em um momento em que a empresa dele já estava indo bem e era autossustentável.

“Comecei a perceber que eles traziam mais do que capital, traziam também uma inteligência, uma visão de fora, tinham valores que agregavam ao meu negócio. A partir dessa conversa com investidores, pude idealizar e desenvolver novas oportunidades e foi uma experiência muito positiva, indo muito além dos resultados”, relembra.

Nos últimos anos, é notável o aumento no fluxo de capitais, com mais empresas estreando na bolsa de valores, além de maior movimento de fusões e aquisições. “É natural que esse fluxo se mantenha, como já acontece há muito tempo lá fora, a nossa expectativa é que isso continue de forma sustentável”, pontua.

Para o especialista, o investimento anjo, ou mesmo os investimentos venture capital como um todo, devem ir muito além da captação em si. O “brilho dos olhos” são sempre os sócios fundadores que estão por trás do negócio. Segundo ele, os investidores devem avaliar a capacidade e histórico desses empreendedores em colocar na prática suas ideias, que devem tangibilizar escalabilidade, inovação e capacidade do negócio atingir grandes mercados.

Um outro ponto de destaque da entrevista é o aconselhamento aos jovens empreendedores para atrair quem acredite e invista na ideia dele. E nesse quesito Cassio é bem prático: “Não precisa ter mágica, pitch maravilhoso, mostre que tem gente que gosta de usar o que você criou”.

Para conferir a entrevista completa sobre a trajetória de empreendedor a investidor anjo de Cassio Spina e a sua visão sobre as perspectivas de evolução do ecossistema de startups e M&A no País, clique aqui.     

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