De empreendedor a investidor, o especialista relembra acertos e erros ao longo de sua jornada; após bem-sucedida experiência como co-fundador de empresa, hoje ele se dedica ao investimento-anjo, além de lecionar na universidade
No quinto episódio da 3ª temporada de “Papo de M&A”, Fábio Póvoa, que foi co-fundador da Movile/iFood e hoje é managing partner da Smart Money Ventures e professor de empreendedorismo na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), conta sobre seus acertos e erros na sua jornada desde empreendedor a investidor, além do que aprendeu ao fazer fusões e aquisições.
Após 15 anos como executivo da Movile, empresa que hoje investe e desenvolve negócios de tecnologia e pessoas para que alcancem o máximo potencial, e teve Póvoa como um dos fundadores, ele resolveu que era hora de dar um passo à frente, foi fazer MBA no Vale do Silício (EUA) e vendeu sua parte como sócio, mas seguiu empreendendo, só que agora ao lado de outros empreendedores, dando apoio e ajudando no levante de rodadas anjo para startups early stage. “O meu processo de transição se deu quando fui fazer meu MBA nos Estados Unidos, onde absorvi muito a cultura do venture capital, e onde descobri onde consigo impactar muito mais que são as empresas early stage, onde o terreno é muito mais incerto ao mesmo tempo que muito mais motivador”, comenta Fábio Póvoa, managing partner da Smart Money Ventures.
E é claro que não é só de glórias que vive um empreendedor. Segundo Póvoa, a falta de educação financeira como formação de base no País, pode levar aos erros mais comuns (que ele próprio passou por ter começado do zero ao fundar sua empresa), seja a pessoa como empreendedor ou investidor. “O principal erro que eu vejo nos investidores é o não entendimento sobre o que o processo de venture, de investimentos de alto risco, é um mindset completamente diferente em relação ao que seria o investimento em real state, pequenos negócios ou empresas familiares”, destaca.
O M&A também entra como estratégia para crescimento das empresas e deve ser levado em conta tanto por empreendedores, como investidores. “Ainda há uma certa resistência de ambas as partes, por desconhecimento de como funciona o processo de fusões e aquisições, que é uma arte, parte do pressuposto de você conhecer players, abrir portas, ter opções, há toda uma mecânica envolvida que pode funcionar como estratégia de impulsionamento dos negócios”, afirma.
Para conferir a entrevista completa e saber outros detalhes sobre a jornada de empreendedor a investidor de Fábio Póvoa, entre seus erros e acertos.