O mapa do ecossistema de Investidores brasileiros
O ano de 2021 registrou um crescimento acelerado no mercado global de private equity e venture capital. Apenas nos primeiros seis meses, os investimentos em private equity no mundo atingiram US$ 539 bilhões, o que equivale a 94% do valor investido em 2020. Os dados são de um estudo da Bain & Company, que projetava que este mercado poderia superar US$ 1 trilhão em deals em 2021, o maior patamar da série histórica. Os números também são superlativos no mercado de venture capital. A base de dados Crunchbase mostra que o investimento global em capital de risco no primeiro trimestre de 2021 praticamente dobrou em relação ao mesmo período de 2020 e alcançou a marca de US$ 125 bilhões, um recorde de funding para startups. O cenário de pandemia, que acelerou a transformação digital e exigiu respostas criativas e inovadoras a novos e complexos desafios, e um contexto global de aumento de liquidez e juros baixos foram decisivos para esse boom das indústrias de private equity e venture capital no mundo e, claro, no Brasil.
O país fechou o primeiro semestre de 2021 com um recorde de captação na modalidade de capital de risco: as startups brasileiras receberam mais de US$ 5,2 bilhões em aportes, cifra 45% maior do que o registrado nesse período em 2020, segundo a Distrito. Os bons números brasileiros refletem também a maturidade do ecossistema de investimentos do país, cuja operação está cada vez mais ativa e com uma diversidade relevante de players. Entre os movimentos importantes deste mercado nos últimos anos estão a expansão dos corporate venture capitals, a democratização dos investimentos para todos os tamanhos de companhias e diferentes estágios de negócios (seed, early e late stages), a importância dos aportes de capital privado para o desenvolvimento do país e superação de lacunas estruturais, e o interesse cada vez maior por empresas com base tecnológica.
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