Texto de Pyr Marcondes, Senior Partner na Pipeline Capital.
Há quem suponha que, assim como muitas atividades no setor de serviços, o segmento de M&A sofra um vale no último trimestre do ano. Na-na-ni-na-não. Nope. Nicas. Não é assim.
As atividades de M&A são regidas por um cronograma que se alinha muito mais à dinâmica sem fim, 24/7/365, da economia digital e do mundo dos investimentos, do que pelo calendário gregoriano. Aliás, também como essas atividades, muitas vezes tem seu próprio comportamento independentemente do que rola na macro-economia, sendo por vezes o motor que não pára, mesmo quando a economia derrapa ou freia.
Essa ligação faz com que no último trimestre não só a atividade de M&A não cesse, como viva um último boom no ano, já que as empresas que têm suas atividades de CVC ou mesmo os fundos, precisam concluir o ano pra cima e fechar aquilo que plantaram nos primeiros trimestres. Tem até bônus de executivos atrelados a isso e ninguém quer perder a chance de ter um perú mais gordo no Natal, confere?
Aqui na Pipeline Capital Tech, já com seus 7 aninhos de vida, esta época do ano que se anuncia tem sido sempre muito boa. Ano passado inclusive, quando vivíamos um upside da pandemia. os negócios foram muito bons, obrigado.
Então, aviso aos navegantes: o mercado de M&A está indo rumo a sua Black Friday neste último tri. É pegar ou largar.